sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CLUBE DE LEÇA 125 ANOS NOVIDADE FRONTEIRA DO CAOS

NOVIDADE
Estará disponível nas livrarias durante esta semana o livro Clube de Leça, 125 Anos, da autoria de António Ramalho de Almeida.

O livro insere-se nas comemorações dos 125 anos de vida do Clube e tem por objectivo perpetuar a memória de uma instituição cultural e social de elevado prestígio a nível nacional. Pelo Clube de Leça passaram figuras incontornáveis da arte e da cultura nacionais, como António Nobre, Óscar da Silva, Guilhermina Suggia, João Villaret, Pedro Homem de Melo, só para citar alguns.
Instituição de referência, o Clube de Leça, foi fundado no reinado de D. Luís I. Assistiu à queda da Monarquia e à implantação da República. Superou os difíceis anos das 1 e 2 Guerras Mundiais. Assistiu à implantação do Estado Novo, à revolução do 25 de Abril e continua a existir com grande dinamismo no século XXI.
Nas palavras de Gonçalo Correia da Silva, presidente da direcção, "... comemorar 125 anos é honrar o passado, perspectivando o futuro. Nós, no presente, somos a ponte entre o passado e o futuro... não sendo de todo habitual uma instituição com as características da nossa celebrar 125 anos de existência". Ainda nas palavras de Gonçalo Correia da Silva "A longevidade do Clube tornou-se possível graças ao trabalho e dedicação de muitas pessoas, de muitos sócios e dirigentes, de entre os quais três figuras ímpares desses 125 anos de História: o Dr. José Domingues de Oliveira, Conde de Leça e Dr. António Rocha Leite.
É com grande sentido de responsabilidade que a Fronteira do Caos Editores edita este livro comemorativo dos 125 anos de vida do Clube, sendo certo que é para esta editora uma enorme honra estar associada a tão nobre e distinta instituição.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O LADRÃO DE LIVROS EM ALIJÓ

No passado dia 21 de Novembro teve lugar a apresentação do livro O Ladrão de Livros na Biblioteca Pública Municipal de Alijó. Foi um evento organizado de forma irrepreensível pela Biblioteca e que contou com grande adesão do público leitor.

Na mesa estiveram presentes o Editor (esquerda), o Autor Carlos Barros (ao centro) e a Directora da Biblioteca a Dra. Otília Magalhães (à direita).

Aspecto geral da sala onde decorreu a apresentação pública do livro.

Estiveram igualmente presentes os órgãos de comunicação social locais que asseguraram a cobertura do evento e do livro.
Junto disponibilizamos a hiperligação para a recensão efectuada pelo Mensageiro Noticias de Alijó.

A Fronteira do Caos Editores gostaria de agradecer a todas as entidades envolvidas, a organização, o carinho com que fomos recebidos e o sucesso da iniciativa. A todos um grande bem-haja.

SONHOS SUBMERSOS NOVIDADE FRONTEIRA DO CAOS

NOVIDADE
Estará à venda esta semana O Livro Sonhos Submersos da autoria de Pinto Correia. Baseado numa história real Sonhos Submersos é um romance invadido pelas memórias de uma emigrante portuguesa, que regressa ao seu país e "... a uma vida de pobreza e solidão, pela mão do único homem que amou... Em cada frase, encontramos as marcas de uma vida de submissão, impotência e isolamento".
A. Pinto Correia, jornalista de profissão "... resgata Soledade, a personagem central do livro ao seu silêncio através deste exercício literário e convida-nos a escutá-la e a fazer-lhe justiça através da leitura".
Um livro intenso, escrito de uma forma magistral.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O LADRÃO DE LIVROS EM ALIJÓ

No próximo dia 21 de Novembro, pelas 16.30 horas irá ter lugar na Biblioteca Municipal de Alijó a apresentação pública do livro O Ladrão de Livros de Carlos J. Barros. (Entrada Livre)
Esta iniciativa insere-se num conjunto de parcerias que a Fronteira do Caos Editores tem vindo a desenvolver no sentido de promover os seus livros e autores em todo o território nacional.
A divulgação do livro e da leitura, constitui um elemento chave no posicionamento da editora e tem-se revelado extremamente positivo na sua relação com o público leitor.
Agradecemos desde já a prestimosa simpatia e profissionalismo de toda a equipa da Biblioteca de Alijó, sem a qual este evento não seria possível. A todos um grande bem-haja.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

QUEM CONTA UM CONTO ACRESCENTA UM PONTO: LEITURA DE O VENDEDOR DE ILUSÕES


No passado dia 21 de Outubro teve lugar no Instituto Superior de Engenharia do Porto mais uma apresentação pública do livro O Vendedor de Ilusões da autoria de Gilberto Pinto. A apresentação pública do livro esteve a cargo da Dra. Otília Lage. Foi uma intervenção notável, e que merecia sem dúvida divulgação pública. Assim sendo, é com todo o gosto que reproduzimos na íntegra a sua intervenção.
Quem conta um conto acrescenta um ponto: leitura de O Vendedor de Ilusões

1. O conto, um “universal cultural”

Toda a gente em todos os tempos e lugares gosta de histórias, porque o seu formato tradicional é um “universal cultural”.
A importância dos contos advém-lhes de neles se reflectir a estrutura colectiva da mente humana. Uma história vive de personagens, de caracteres, mais do que de eventos. Trata das vicissitudes das intenções humanas. E através das histórias atribuímos sentido à experiência e ao mundo. É essa, a característica da história, o facilitar o conhecimento do mundo, concretamente do mundo social, ajudando a compreender a vida actual, a vida das sociedades.
O fio da história, a storyline, uma corda com fios e nós, segue a lógica da aprendizagem infantil, do concreto para o abstracto, do conhecido para o desconhecido e mistura indistintamente veracidade e imaginação tão presentes na mente das crianças! Exprime abstracções e a capacidade de servir-se delas e usa esses conceitos tão profundamente, que compreende com eles , para dar sentido a novos conhecimentos.
As histórias diferenciam-se da história porque são mais próximas da vida real, mais emotivas e menos analíticas, veiculam estereótipos de vária natureza e diversidade cultural. Narram uma história do parece que, mais aberta a múltiplas leituras e interpretações, e incentivam e apelam á exploração, à ficção de múltiplas hipóteses.
Assim estes 17 contos de O Vendedor de Ilusões. Com um estilo de construção anti-positivista, definem o contexto, criam as personagens quase sempre humanas e poucas animais, investigam formas de viver, e por fim resolvem problemas reais de resolução premente. São ricas de incidentes críticos que condicionam os eventos e o desenrolar do final dos contos, invariavelmente, ilógicos.
Um livro de contos, como este é, há-de ser o prazer e o descanso de qualquer leitor

2. Uma leitura breve dos contos de O Vendedor de Ilusões

Começando pelo título que logo faz lembrar o “Guardador de rebanhos” de Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa), estes contos são, no seu conjunto, uma aposta literária muito bem conseguida. A ambiência geral é de suspense, onde assoma uma espécie de terror velado, em suspensão, que joga com as expectativas certas do leitor, catapultando-as para um non-sense desconcertante.
Todos os contos, breves, como “A Pedra” ou mais longos como os “Jacintos Queimados”, solitários e expostos, resistem, e bem, a qualquer leitura, ficando o conjunto, competentemente representado, em cada um deles.
O decisivo nesta colecção de contos assenta noutra qualidade: serem exemplos brilhantes do género literário "conto" e, ao mesmo tempo, absolutamente singulares. Como se Gilberto Pinto, professor e engenheiro de profissão, se tornasse, à sua maneira, através da escrita, no inventor mágico de um género, pelo qual cada vez mais, menos se interessam, dada a dificuldade de construção inerente.
Paradoxal que pareça, isto caracteriza os grandes contistas: não se distinguirem por escreverem contos extraordinários mas por inventarem a forma do conto. Os contos de O Vendedor de Ilusões não cabem facilmente em nenhuma das categorias lineares: não são realistas nem formalistas; nem também exemplo do que agora se chama ficção metaliterária. Intrigante e verídico, em seu modo peculiar, cada conto é um caso teórico, na medida em que insere uma experimentação de magia na construção do argumento narrativo e na própria linguagem.
Pressente-se que neles se trata de algo mais, e quer-se então alguma explicação mais conforme com a vida. Provavelmente, a única disponível é: estes contos falam de homens e mulheres que actuam e representam a ruína da interpretação para dizerem que o sentido da acção humana não é dado, nem ilustrável, nem decifrável, nem transmissível. Não porque a acção humana seja destituída de sentido, antes porque a imaginação e o logro súbito e inesperado do narrador retornam sobre a sua obra, e lhe recobrem o sentido, como explicitamente se demonstra no conto final “A página em branco”.
Neste livro, assistimos á transformação alquímica da palavra, numa grande contenção da escrita que diz sempre mais do que parece dizer, revelando de súbito o imprevisto, num encadeado de metáforas que surtem o efeito de desconcerto. Homens com cheiro a naftalina e a lavado caminhando sonâmbulos por ruas desertas em fins de tarde, ao cair da noite, ou sob o amanhacer, e mulheres de roupa sombria, enredando-se nos pormenores das coisas vulgares que escondem sempre algo de extraordinário, singularizam-se e ganham identidade quando revelados inopinadamente pelo autor/narrador cuja presença se intromete na nossa leitura, num passe de mágica.
De o “O súbito frio da tarde”- narrativa de uma camisa “prostituta” que acaba morta com 3 facadas, a “A cortina do mundo” – história de um homem velho com uma saca de memórias que termina com um som e uma criança no alpendre, sua própria imagem , passando por “Uma borboleta”, numa casa de quinta, com a cegueira sugerida pelo tacto nas cadeiras líquidas e a borboleta como uma corrente de ar, presságio de tragédia que se anuncia numa tarde de primavera, com o cheiro das violetas, dos bolos e dos cozinhados, encontramo em Amnésia – a consciência do passado a dar sentido ao futuro (p. 27); história de um homem em levitação, sob paredes de vidro, em descrições á Juan Carlos Onetti (escritor da América Latina) que começam por pormenores ínfimos e se desenrolam como num filme de pequena angular em plongée. De repente o usual desaparece e surgem outras histórias, o típico de um processo de amnésia.De longe, só o gemido do cão…foi quando se lembrou.
Demoramo-nos um pouco mais em Os Jacintos Queimados – um conto cor das ervas e do musgo gelado. A procura do livro desaparecido no dia em que o barbeiro se enforcou e a visita inesperada de uma mulher de preto, pele de aristocrata, um desenho no rosto como um sorriso, e livro na mão, sem falas, comendo uma maçã, num andar de quem toca os pés num chão de gelo, presença intrigante na barbearia da Vila Alexandra, onde trata as unhas sujas dos homens oferece o livro ao barbeiro como quem estende a hóstia sagrada pelo qual ele tudo abandona, de súbito concentrado nas histórias (dos soldados e dos falcões dos caçadores da estepe cavalgando alucinados à procura da invisível cidade de bronze, na busca da imortalidade, história contada em 2º nível, que se acrescenta com a presença de um lobo e de um marinheiro vagabundo). Regular, diariamente, era a chegada do aroma dos jacintos, com a vinda da mulher , e os clientes, a procurarem a barbearia. A loucura e obsessão do barbeiro e com a mulher, na igreja, passeando-se depois á sombra das árvores.
Saltamos O Testamento da velha senhora – conto pequeno, ao contrário do anterior, os Montes brancos (p.52), O labirinto do velho guerreiro (pág. 55), A invisibilidade (p.61) O desejo (p.63), A febre (p.68) e O convite (p.74) Crítica directa ao modo redutor de olhar o mundo.
Em O sonho de Sócrates (p.79) e O regresso do Minotauro ( p.86) – marca presença a eterna mitologia clássica para nA Pedra (p.90) – da eternidade, o narrador se sentar defronte da casa vazia olhando as amoreiras e os plátanos, a bola do miúdo e o cão que de repente se suspendem no ar, brilhando. Deste conto, um dos mais biográficos, passamos a O Vendedor de ilusões (p.92) que dá o nome ao livro, construído sobre uma analogia entre a conquista do leitor pelo narrador, criador de magias, e o mágico que encanta o público sob o arco íris gritando que era branco, e caiu no rio.
Eis - nos por fim chegados A Página em branco” (p.101) – último conto e fim dos contos. O mundo continua a existir depois da última frase. Doze personagens descem a encosta e ficam como que petrificadas nas pedras da calçada. Quais actores de teatro perambulam em busca dos vestígios de sentimentos, no vazio assustador da noite e na transparência do ar.
É este conto, uma espécie de chave de leitura do conjunto dos contos e e um revelador do narrador sentado na pedra donde se avista a eternidade, dividido entre o planalto e a cidade. Uma chave que abre para quem, como e porquê escrever contos cujas personagens são imagens que os espelhos da fantasia nos devolvem, seres vivos em suspensão no silêncio da rua que um homem solitário sobe e desce, como quem percorre os dias, decifrando, obsessivo, os pontos cardeais, sempre tocado pelos ventos loucos e por sons recorrentes.

3. O conto, narrativa de uma criação

Entre a palavra falada e a palavra escrita, entre o mito e a história, entre o fabuloso e o que se pretende verdadeiro e concreto, o escritor manipula o sagrado, o significativo, o exemplar , e constrói uma efabulação encantatória, intrigada e intrigante.
O conto é a narrativa de uma criação como diz Mircea Eliade. As palavras e sobretudo as frases, brincadas, e a construção frásica burilada como se de renda de bilros se tratasse, assumem um carácter de arquipotência no pensar metafórico e na conformação simbólica que se confunde com o poder dos deuses a que nada nem ninguém escapa.
No início, tudo surge unido, para logo a seguir se desconstruir e terminar no insólito que desconcerta qualquer lógica aparente, num processo imanente de reflexão sobre a condição humana no mundo, através do efeito sensorial dos aromas de flores (jacintos, violetas, etc), árvores, arbustos, ervas e sons ( toque nostálgico dos sinos, tinido compassado dos relógios, passos no asfalto ou nos degraus de pedra).
A leitura de cada um destes contos fantásticos que evocam a escrita de Hoffmann, mestre contista, feitos de comportamentos extremamente e estranhamente humanos, dá-nos a ver a magia suspensa, atemporal, em espaços e silêncios grávidos, numa interface entre fantástico e quotidiano, em que estão presentes múltiplos elementos: ironia e reinvenção de rituais mitológicos cíclicos, rotatividade travestida das personagens imagéticas, transfiguração fantástica do mundo habitual. Neles se misturam invariavelmente o fantástico, o maravilhoso e o estranho, à maneira de Kafka, ou então, próximo da lógica abdutiva de Edgar Allen Poe, o aflorar evanescente do suspense policial. Há uma livre expressão, camuflada na linguagem, de temas tabu travestidos numa linguagem sobrenatural, de acontecimentos inevitáveis, estranhos e imprevistos como a morte (suicídio ou o assassinato) denotando a relação da literatura fantástica com imagens submersas no inconsciente humano. Em suma, uma configuração simbólica em que se imbricam os níveis psicológicos, sociais e metafísicos
Os conflitos humanos como problemas que a consciência lógica e objectiva não explica nem alcança, com a incorporação de acontecimentos inusitados que nos pregam “sustos” inesperados diante de situações normais que de súbito se tornam inexplicáveis, pedem uma explicação transcendental. O problema da existência humana como uma questão metafísica para a qual o homem não encontrou ainda resposta satisfatória.E por isso continua escrevendo e lendo contos, como quem acrescenta pontos à linha da vida.

Maria Otília Pereira Lage
ISEP, 21 de Outubro de 2009

A Fronteira do Caos Editores agradece à Dra. Otília Lage a gentileza de nos permitir a divulgação do seu texto. Ao ISEP a forma cordial como nos recebeu. A todos os que a nós se associaram na sessão de autógrafos, e ao autor Gilberto Pinto pelo seu companheirismo e solidariedade. A todos um grande bem-haja.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PORQUÊ DEUS SE TEMOS A CIÊNCIA?

Novidade

Estará à venda esta semana, em todo o país o livro Porquê Deus se Temos a Ciência?
O primeiro livro da colecção Rumos do Pensamento, com coordenação editorial do Professor Doutor Manuel Curado, reúne textos de diversos especialistas nacionais e trata do diálogo entre Ciência e Religião. Este livro tem contributos de Manuel Curado (Org.); Alfredo Dinis; Álvaro Balsas; Artur Galvão; Francisco Teixeira; Miguel Vieira; Paulo Alexandre e Castro; Sofia Reimão.

Deixamos o leitor com um excerto do texto:
Deus não se vai embora. Todas as pessoas mais cedo ou mais tarde têm de ter uma posição sobre a existência de Deus. Não se conhece nenhuma sociedade que não tenha crenças e comportamentos religiosos. Estes dois factos são extraordinários. Se existissem excepções, a vida humana seria radicalmente diferente… Seja como for, a relação entre os seres humanos e o religioso é inesgotável. O presente volume procura compreender alguns dos aspectos dessa relação…
Estamos perante um choque de titãs. A explicação religiosa da realidade não parece admitir a explicação científica, e vice-versa. Deriva isto de vivermos num mundo que só tem uma verdade? Deriva isto das limitações das estruturas cognitivas dos seres humanos? Deriva isto do estado de conhecimento científico que alcançámos? Ninguém tem ainda a certeza de como responder a estas questões. Não sabemos se a aparente incompatibilidade entre a Religião e a Ciência é circunstancial ou constitutiva. O debate está aberto e, tanto quanto pode ser percebido, está para durar.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

COLECÇÃO RUMOS DO PENSAMENTO

Manuel Curado
Coordenador Editorial da Colecção Rumos do Pensamento
Fronteira do Caos Editores
Com coordenação editorial do Professor Doutor Manuel Curado vai ser lançada esta semana a colecção Rumos do Pensamento. A presente colecção visa publicar textos do mais alto nível científico e académico, com amplitude suficiente para abarcar diversas áreas do saber, como a Filosofia, a Bioética, Sociologia, Ciências Cognitivas, Medicina ou a Teologia, só para citar alguns. Os livros a publicar serão de autores nacionais e internacionais, estando prevista a publicação de três livros até Fevereiro de 2010. O primeiro livro desta colecção intitula-se «Porquê Deus se Temos a Ciência?» e consiste numa antologia de textos, escritos por diversos especialistas acerca do diálogo entre ciência e religião

Breve Curriculum Vitae
do Professor Doutor Manuel Curado
Professor da Universidade do Minho, Auditor de Defesa Nacional, Doutorado cum laude pela Universidade de Salamanca, Mestre pela Universidade Nova de Lisboa, Licenciado pela Universidade Católica Portuguesa, de Lisboa, e titular do Curso de Alta Direcção para a Administração Pública. Autor dos livros Direito Biomédico (2008), Luz Misteriosa: A Consciência no Mundo Físico (2007) e O Mito da Tradução Automática (2000). Editor dos livros Questões Actuais de Bioética (2009), Cartas Italianas, de Verney (2008), Mente, Self e Consciência (2007) e Consciência e Cognição (2004). .

sábado, 17 de outubro de 2009

ESTRATÉGIAS DE EMPENHAMENTO E OUTROS ENSAIOS DE THOMAS SCHELLING (NOBEL DA ECONOMIA DE 2005)


Os ensaios presentes nesta antologia, escritos em vários momentos de uma brilhante carreira que culminou no Nobel da Economia, dão-nos uma perspectiva abrangente e multi-facetada do original pensamento de Thomas Schelling. Aquecimento global, aborto, tabagismo, economia, poluição, estratégia, guerra nuclear, segregação racial, eutanásia, capitalismo…
Observador perspicaz e participativo, Thomas Schelling aborda um conjunto de temas que encerram algumas das grandes questões colocadas à Humanidade. Do simples/complexo contacto entre dois indivíduos até às relações entre os Estados, sem esquecer a delicada interacção homem/planeta, o autor apresenta-nos a sua visão das sociedades e do mundo contemporâneo, com um piscar de olho ao futuro.Um dos grandes pensadores da actualidade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DRÁCULA O PRÍNCIPE DE MUITOS ROSTOS


Drácula, O Príncipe de Muitos Rostos, revela a extraordinária vida e época do infame Vlad Drácula, o Empalador (1431-1476). Temido pelos seus inimigos, e ainda hoje enaltecido pelos seus compatriotas, foi uma das mais intrigantes personalidades da Europa do século XV. Tal como a sua biografia o comprova, "o Drácula real é uma personagem muito mais interessante do que o vampiro da ficção...".
Drácula, O Príncipe de Muitos Rostos é uma biografia escrita por dois dos mais importantes biografos de Vlad Drácula - Radu Florescu e Raymond Mcnally, figuras incontornáveis no estudo do homem, da sua época e da sua vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

CONVITE O VENDEDOR DE ILUSÕES

A Fronteira do Caos Editores e o Autor, convidam Vª Exa. para a apresentação pública do livro O Vendedor de Ilusões da autoria de Gilberto Pinto, a ter lugar na FNAC do Norteshopping no proximo dia 10 de Outubro, pelas 18.30 horas.

CONVITE - SERÕES DA BONJÓIA


O Porto e a Tuberculose - 100 anos de Luta
Dr. António Ramalho de Almeida
A Fundação Porto Social e a Fronteira do Caos Editores convidam Vossa Excelência para a Conferência O Porto e a Tuberculose, 100 Anos de Luta a ter lugar no próximo dia 8 de Outubro, pelas 21.15 horas na Quinta da Bonjóia. O Conferencista será o Dr. António Ramalho de Almeida e esta conferência insere-se no ciclo "Porto Cidade de Ciência".
Entrada Livre

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A CONSPIRAÇÃO DE PERNAMBUCO NO PROGRAMA LIVRARIA IDEAL

O livro A Conspiração de Pernambuco da autoria de Manuel Pinheiro Chagas foi destacado no Programa Livraria Ideal apresentado por João Paulo Sacadura. Igualmente apresentador do Programa Cartaz das Artes João Paulo Sacadura e toda a sua equipa cada vez mais se assumem como uma referência incontornável na divulgação cultural nacional. Sem dúvida que o êxito se fica a dever à qualidade do seu trabalho e pelo conceito inovador que implementaram com elegância e coragem. Está provado que a cultura não é algo de maçador e que pode ser visto por todos, dos 7 aos 77 anos. A todos um grande bem-haja.

Para os que desejarem aqui fica a hiperligação (Selecionar o programa de 21 de Setembro).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

LIVROS DA FRONTEIRA DO CAOS RECOMENDADOS PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA



A Fronteira do Caos Editores possui no seu catálogo dois livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.
O livro Marco e Luna na Terra dos Gnomos, da autoria de Cidália Fernandes é recomendado para apoio a projectos relacionados com a natureza/defesa do ambiente nos 3º, 4º, 5º e 6º anos.
O livro Antologia Inédita Contos de Oitocentos é recomendado para leitura autónoma para os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade do ensino secundário.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

COLECÇÃO OS PORTUGUESES NO MUNDO



Já estão disponíveis nas livrarias os dois primeiros titulos da colecção Os Portugueses no Mundo.
Esta colecção resulta de um protocolo assinado entre a Fronteira do Caos Editores e o CEPESE (Centro de Estudos da População Economia e Sociedade) e visa publicar trabalhos académicos de elevado valor científico relacionados com a diáspora portuguesa no mundo.
No prelo estão mais dois titulos:
1) A Emigração Portuguesa para o Brasil e as Origens da Agência Abreu (1840).
2) A Emigração do Norte de Portugal para o Brasil (1935-1945).
Uma iniciativa que irá contribuir para a redefinição da história da diáspora portugesa.

domingo, 23 de agosto de 2009

CICUTEM SÓCRATES - DISSE A GRANDE PROSTITUTA REPUBLICANA

NOVIDADE
Estará disponível em Setembro, o novo livro de João Santos Fernandes: Cicutem Sócrates, Disse a Grande Prostituta Republicana. Um livro verdadeiramente excepcional.
QUEM É JOÃO SANTOS FERNANDES?
João Santos Fernandes, de 60 anos de idade, natural de Lisboa, é Coronel aposentado do Exército Português.
Concorrendo à Academia Militar, impostamente para o curso de Administração Militar, viria a cursar a Arma de Infantaria, onde exerceu várias funções de Comando e Estado-Maior, a nível nacional, em missões de paz e a nível da OTAN no estrangeiro, nomeadamente na área de “intelligence”.
Mobilizado para a Guerra em África, em Moçambique, foi graduado em Capitão aos 22 anos, desenvolvendo as suas bases de formação universitária, adquirida num dos pólos de maior contestação política ao Estado Novo, o então I.S.C.E.F.
Mentor da graduação em Alferes do Exército Português do irmão do dirigente da FRELIMO Joaquim Chissano, para ser seu Oficial, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974 lutou para se reconverterem recursos de guerra, de verbas e efectivos, a nível nacional, aludindo a Comunicação Social ao seu projecto-ideia “Batalhões de Desenvolvimento”, o qual chegou a estar agendado para uma reunião do Conselho de Ministros, conforme relatava o jornal “ A Capital” de 19 (?) Novembro de 1975, pp.4, quarta-feira.
A sua experiência e posturas políticas de sólida independência, fizeram-no nomear para a Comissão de Extinção da Ex-PIDE/DGS e LP, onde foi notória a sua intervenção na investigação do assassinato do General Humberto Delgado, no processo de «Mário Alexandre de Carvalho», focado pelos Órgãos de Comunicação Social (OCS) em 1977/78. Ainda há poucos anos o seu testemunho presencial foi levado à Comissão do «Caso de Camarate», na Assembleia da República, divulgado pelos OCS.
Conhecendo muito dos bastidores da política e da governação, tem dado um contributo específico para a Universidade Aberta, nos seus Congressos sobre a Guerra de África, salientando-se o que já foi publicado, sob a égide do Prof. Dr. Rui Teixeira, como A PIDE /DGS e a Guerra Colonial (1ª edição Abril 2001-A Guerra Colonial-Realidade e Ficção) e As Faces Ocultas de Williamo (1ª edição Novembro de 2002- A Guerra do Ultramar-Realidade e Ficção).
Com inúmeras intervenções escritas junto de Embaixadas, organismos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, bem como perante Comunidades Religiosas e Igrejas de diversos credos-de-fé, enaltecendo e desenvolvendo uma sólida vertente ecuménica, tem sido, ainda, um isolado e muito criticado Cavaleiro Templário, armado no Convento de Cristo, em Tomar, apesar de ser Visitador-Geral de uma Ordem desta natureza, de vertente e tradição cristã, aludida no seu último livro publicado em Setembro de 1999, O Despertar do Ser, para além do editado em Janeiro de 1998, Portugal Iluminado.
Membro da Academia Lusitana de Heráldica, com algumas intervenções em Congressos, Seminários e Palestras por ela organizados, propôs ao Parlamento Europeu um Brasão-de-Armas para a Europa, tendo em vista materializar uma União Espiritual de povos nas suas matrizes judaicas, cristãs e islâmicas.
Ao lançar-se este livro, em 2009, Cicutem Sócrates, Disse a Grande Prostituta Republicana, pela Fronteira do Caos Editores, a sua Mensagem torna a motivar o Mundo para centrar as suas leis no desenvolvimento espiritual do ser humano, cada vez mais escravizado pelo materialismo da História.

sábado, 22 de agosto de 2009

O VENDEDOR DE ILUSÕES

NOVIDADE

Já está disponível em todo o território nacional o mais recente livro de Gilberto Pinto, O Vendedor de Ilusões.
"Trabalhava sozinho desde que o seu mestre morrera, havia mais de quatro anos. Acompanhara-o desde criança pelos caminhos sem fim, perseguindo as feiras e as romarias. Com ele aprendera todos os truques que conhecia, a destreza com os dedos das mãos, o olhar enigmático com que devia enfrentar a multidão e o segredo de oferecer no instante certo o que os outros, sem o saberem, desejavam ver. O mestre ensinara-lhe que só com a magia os homens conseguiam compreender o mundo. Nessa verdade acreditava, era um Vendedor de Ilusões e disso decidiu fazer o seu modo de vida. Até surgir aquele dia de Inverno em que os alicerces do seu mundo haveriam de ruir. Tudo terminaria na primeira manhã de Abril.
No universo de O Vendedor de Ilusões o insólito e o fantástico passeiam-se de mãos dadas com a normalidade do quotidiano. Transformam-na numa realidade nova, enriquecida com aquilo que o nosso olhar procura insistentemente e tão raras vezes encontra. Perturbador, imprevisível e implacável é o lugar onde se movem as personagens deste livro. Como, afinal, é o mundo onde todos nos movemos".
Boas leituras.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

DIREITOS DE AUTOR DO LIVRO JUSTIÇA E DELINQUÊNCIA

É com grande prazer que anúnciamos: Os direitos de autor do livro Justiça e Delinquência irão reverter para a Florinhas da Neve, instituição de apoio à criança em risco tutelada pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Real.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

DIREITOS DE AUTOR DO LIVRO JUSTIÇA E DELINQUÊNCIA COORDENADO POR GONÇALO AMARAL REVERTEM PARA INSTITUIÇÃO DE APOIO À CRIANÇA EM RISCO


A Fronteira do Caos Editores anuncia publicamente que os direitos de autor do livro Justiça e Delinquência irão reverter para uma instituição de apoio a crianças em risco. A decisão foi tomada de forma unânime, por todos os autores, que num gesto de enorme dignidade e responsabilidade social concordaram em ceder todos os direitos em favor do bem comum. Assim sendo, estamos convencidos que para além do excelente conjunto de reflexões que o livro contém e que podem ajudar a pensar o estado da justiça em Portugal, estaremos a contribuir para um futuro melhor, mais justo e mais digno.
A Fronteira do Caos Editores, deseja expressar a sua eterna gratidão e sublinhar o enorme altruísmo, dignidade e responsabilidade social de todos quantos abraçaram este projecto. O nome da instituição será anunciado brevemente. A todos um grande bem-haja.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O LADRÃO DE LIVROS EM SANTARÉM

No passado dia 4 de junho teve lugar a apresentação pública do Ladrão de Livros na terra natal do autor: Santarém. A apresentação pública esteve a cargo de Paulino Coelho da Rádio Renascença.

Aspecto geral da sala, que contou com a presença de inúmeros familiares e amigos.

Carlos Barros e Paulino Coelho durante a apresentação.

Um momento de descontração.
Tomamos a liberdade de aqui reproduzir um texto de Charles de La Folie bem a propósito.
(…) Pernoito no desejo de crescer, de mostrar um lado diferente daquele que a Lua conhece. Não me lembro dos rostos, somente dos contornos. Do halo provocado pelo calor que nos liberta e molda – de uma forma simples –, apenas isso. Há um sorriso como muitos, metediço e leviano. Há um medo. Solta-se a palavra, de um momento para o outro liberta-se. A ansiedade reduz-se ao mais pequeno ponto dentro de nós, esse mesmo que nos vai construindo, num ensaio constante. Desmorona.
(…) Num pequeno trago de água, encontro os teus lábios perdidos na perspicuidade do desejo. O vocábulo reencontra-se com o espaço, indiferente à verborreia desenfreada de sentimentos que se abatem na saudade. Os cheiros misturam-se com as imagens de outros tempos. As muralhas do condomínio de outras épocas, abatem-se sobre – uma visão escurecida pelo – medo. A música que se esconde entre dedos, num tamborilar quase enervante, fala-nos de nós [gente].
(…) Aquele respirar ofegante que se solta em pequenas taquicardias, preenche o peito de dor, até rebentar vazio. Os olhos permanecem fechados à procura de sinais, pequenos vestígios irresolutos do ser e do não ser que se emprega na frase que ainda medeia a vida e a vontade de a ter. Fixa-se a imagem plana de um tecto alto, falso de preconceitos, sólido e robusto no seu recorte. Sobram os sussurros do meu «ponto» que continua sem me dar uma resposta. A pergunta é letal, a réplica de uma angústia fatal e sem retorno.
(…) É apenas a minha cidade, Santarém, não é Macondo, do Coronel Aureliano Buendía – repeti em desespero. Percorri a pergunta naquele silêncio que nos mata e alivia. Não havia ninguém na sala, ficou vazia no segundo momento em que a olhei nos olhos. Tinha que estar vazia, como a minha alma – minto. Estava elevada, sentia-me e sentia. Não era em vão que ali estava, as palavras iam ficando submissas à minha paixão e tornavam-se poderosas. Como poderosas são as que percorrem as páginas de «O Ladrão de Livros».
Apeteceu-me Não acredito nos passos falsos que não nos levam a lugar algum” Charles de la Folie
A Fronteira do Caos Editores agrade a todos os presentes e faz votos para que a autêntica viagem do Ladrão de Livros continue a dar os seus frutos, e acima de tudo, continue a ajudar a promover um livro e um autor de excepção. A todos um grande bem-haja.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

NA SENDA DA DIVINDADE - O RELANÇAMENTO DA DISCUSSÃO ACERCA DAS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Novidade

O presente livro trata de um tema universal: a Divindade. O seu objectivo é fornecer ao leitor um conjunto de referências conceptuais que lhe permitam enquadrar os seus pensamentos na busca das questões mais profundas acerca da sua existência: Quem sou eu?, De onde venho?, Para onde vou?
O debate sério do ponto de vista intelectual, acerca da existência de Deus não está esgotado, ao contrário do que a maioria das pessoas possa supor. Continua tão pertinente e actual nos dias de hoje como nos séculos precedentes, e constitui uma questão vital para o ser humano enquanto individuo racional, consciente do seu papel e da sua relação com a vida.
O tema é pertinente e começa desde já a apaixonar os corações mais emotivos, como o comprovam os comentários patentes no blog que aqui vos deixo:

quinta-feira, 18 de junho de 2009

GONÇALO AMARAL LANÇA COMPILAÇÃO DE ESCRITOS SOBRE DELINQUÊNCIA


O jornalista Eduardo Dâmaso apresenta, no dia 25 de Junho, pelas 18 horas, na Livraria Alêtheia, em Lisboa, o livro intitulado “Justiça e Delinquência”, cujas receitas reverterão para uma instituição de acolhimento de crianças em risco e que reúne textos de um juiz desembargador, uma juíza de Direito, duas magistradas do Ministério Público, dois advogados, um jornalista, um psicólogo, um docente universitário na área de jurídico-criminais e um coordenador de investigação criminal aposentado, Gonçalo Amaral, que foi também o coordenador da compilação.
Cada um dos textos é absolutamente independente dos demais, reflectindo apenas a opinião do respectivo autor, e o projecto global pode ser definido como um contributo da sociedade civil em sede de política criminal num país onde começa a não ser possível respirar e viver.
É arrasador o retrato da delinquência social e da ineficácia das estruturas policiais e de justiça que a compilação reflecte. E são sugeridas diversas medidas urgentes de política criminal.

Algumas passagens dos escritos:

Rui Rangel, juiz desembargador, sustenta desassombradamente que “os regimes democráticos parecem sentir vergonha e medo em combater o crime com eficácia e determinação”, salientando que “o caminho é o do abismo” se não se “inverter a dinâmica dos malfeitores, que, aos poucos, vai conquistando mais e mais terreno.”
O advogado Francisco de Almeida Garrett confessa que muitos criminosos “não se deixam complexar minimamente pela qualidade dos ofendidos ou dos locais onde actuam”, perspectiva que é reforçada por outro advogado, Rui da Silva Leal, que considera o estado de coisas “tenebroso” e que, depois de lembrar as “agressões físicas a juízes em plena audiência de julgamento”, sugere uma medida drástica: “Acabe-se, pura e simplesmente, com a liberdade condicional aos condenados por criminalidade violenta, isto é, imponha-se o cumprimento integral das penas aplicadas, com trabalho a favor da comunidade constantemente, assim se impondo que o recluso pague a respectiva “estadia”.”
A procuradora da República Maria Clara Oliveira descreve a sociedade actual como “egoísta, apática, hipócrita e perigosa”, culpando a própria ordem jurídica pelo facto de os cidadãos estarem progressivamente a perder o sentido da responsabilidade: “Todas as recomendações, todas as mensagens se revelam contrárias à assunção da culpa, à assunção da responsabilidade!“
O retracto do homem moderno é feito pela juíza Maria dos Santos Ribeiro: “O indivíduo de hoje parece-nos pouco afectivo, insensível e tempestuoso. Quando se resolve, é persistente, duro de formas, difícil de alterar. A sua dureza vai muitas vezes até à agressão, disfarçada ou frontal, conforme as circunstâncias e as necessidades que se lhe deparem.”
A questão das “crianças problemáticas” é tratada pela procuradora-adjunta Marta Daniela Seixas, que é da opinião que as instituições de acolhimento não funcionam: “Não é possível evitar que [as crianças problemáticas] saiam e, por vezes, é um alívio que isso aconteça, pois assemelham-se a pequenas feras enjauladas, desestabilizam todo o trabalho educativo das instituições e atormentam as crianças e os jovens que se comportam de forma ordeira.”
Por sua vez, o jornalista e psicólogo criminal Hernâni Carvalho aponta o dedo à classe política, que acusa de inércia durante muitos anos: “Falava-se, lia-se nos jornais, via-se nas televisões, mas era coisa de jornalistas, afirmavam de cátedra os diversos poderes políticos, em jeito de explicação sobre os exageros daquilo que etiquetavam como puro oportunismo jornalístico.”
Fazendo um esboço do “exercício burocrático da detenção” de delinquentes, o jornalista explica que “de cada vez que um agente prende um criminoso, as ruas, nas horas seguintes, ficam despidas de policiamento”, acrescentando que “muitos criminosos chegam a sair do tribunal antes mesmo de quem os deteve.”
Já Gonçalo Amaral, coordenador do projecto, lembra que “não basta reagir a crimes, mas preveni-los e proceder à sua detecção”, defendendo uma remodelação total das estruturas policiais e sugerindo que se reabra a “escola de polícia” que constituía para a polícia judiciária a investigação do furto, cujo encerramento determinou “o fim inglório de uma fonte de informação fundamental.”
Revela também que o sistema de coordenação operacional das polícias não funciona, pois “só é possível coordenar quem estiver interessado em deixar-se coordenar. E não se deixam coordenar aqueles que pensam nas suas organizações ou serviços como quintas.”
Paulo Sargento dos Santos, psicólogo, entende que “a promiscuidade entre os Poderes Executivo e/ou Legislativo e o Poder Judicial” levam “ao incremento do clima de insegurança” e dá como exemplo o Caso Maddie: “a que não me atrevo, por motivos óbvios, a qualificar de “processo””.
Finalmente, Manuel Augusto Meireis, docente universitário na área de jurídico-criminais, considera que o rótulo de “criminoso”, quando colocado em indivíduos que o não merecem, pode dar azo a um resultado parodoxal: “O indivíduo tem a tendência de transformar-se naquilo que lhe dizem que é.”

A Fronteira do Caos agradece a todos os autores e, de uma forma muito especial, às senhoras magistradas Dra. Maria Clara Oliveira, Dra. Marta Daniela Seixas e Dra. Maria dos Santos Ribeiro, pela nobreza demonstrada nos respectivos textos, ao senhor juiz desembargador Dr. Rui Rangel, cujo perfil profissional e ético constitui um verdadeiro hino à cidadania, e ao Dr. Gonçalo Amaral, quer pelas vistas largas que revelou na selecção dos demais autores, quer pelo empenho que demonstrou a fim de tornar este trabalho possível.

A Fronteira do Caos agradece também a disponibilidade manifestada pelo Dr. Eduardo Dâmaso para a apresentação pública da compilação, e não pode deixar de relevar que constitui motivo de orgulho para todos os homens livres a dignidade e a preparação técnica manifestadas ao longo dos anos pelo consagrado jornalista no exercício da sua profissão e, em particular, no tratamento rigoroso e profiláctico que sempre dispensou ao fenómeno da criminalidade.

Muito obrigado a todos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

LIVRO JUSTIÇA E DELINQUÊNCIA CONVITE

A Fronteira do Caos Editores e os Autores convidam Vossa Excelência para a Sessão de Lançamento do livro Justiça e Delinquência, com coordenação de Gonçalo Amaral, a ter lugar no próximo dia 25 de Junho pelas 18 horas na Livraria Alêtheia. A apresentação pública do livro estará a cargo de Eduardo Dâmaso.
Um livro fundamental para a compreensão do estado da justiça em Portugal.
"Gonçalo Amaral coordenou a obra Justiça e Delinquência, que compila opiniões e propostas de soluções de juizes, procuradores, advogados, um coordenador de investigação criminal, um jornalista, um docente universitário e um psicólogo". (Fonte Lusa/Sol)

SEGREDOS EM VILA FRANCA DE XIRA

Na sequência da promoção e divulgação do trabalho dos nossos autores, a Fronteira do Caos Editores, convida todos quantos a nós se queiram associar, para a apresentação pública do livro Segredos da autoria de João Pedro Martins, no próximo dia 25 de Junho, pelas 21 horas no Auditório da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira. Estão todos convidados.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

JUSTIÇA E DELINQUÊNCIA

NOVIDADE
Que ninguém se iluda, a criminalidade que temos, entre nós, é estrutural e não conjuntural.
Com o livro Justiça e Delinquência, a Fronteira do Caos Editores dá inicio a uma nova colecção intitulada Critica ao Portugal Contemporâneo. O conceito editorial rege-se pelos princípios da crítica construtiva e intelectualmente sólida, levada a efeito por autores de grande craveira intelectual e com responsabilidades nas mais diversas áreas do saber, da organização do Estado e do meio académico. O grande objectivo será levar ao leitor reflexões de qualidade que identifiquem os problemas e apontem soluções, rejeitando liminarmente a critica destrutiva e a maledicência, tão em voga nos dias que correm, simultaneamente tão prejudiciais à nação e ao Estado. Desta forma pretendemos contribuir para um futuro melhor, uma esclarecida opinião e, acima de tudo, para uma correcta análise dos problemas, sem nunca perder de vista a enorme vontade que todos têm de fazer parte da solução e nunca do problema. Desta forma, estamos convencidos que construiremos um futuro melhor, mais justo e mais equilibrado.
Deixamos o Leitor com alguns excertos do livro, escritos por diversas personalidades de renome e com obra feita.
GONÇALO AMARAL
Coordenador de investigação criminal (aposentado) e Coordenador do livro
"O combate à criminalidade violenta e organizada é efectuado de forma casuística. Não se previne. Não se detecta. Espera-se que os crimes nefandos aconteçam. Depois se verá. Não basta reagir a crimes, mas preveni-los e proceder à sua detecção. Com esta forma de actuar talvez se lutasse mais eficazmente contra certos tipos de ilícitos e talvez se deixassem de instruir mega-processos, em regra inúteis em termos de resultados, como os que resultam da investigação da criminalidade económica e financeira".
RUI RANGEL
Juiz Desembargador
"A violência que está associada aos fenómenos de criminalidade instalou-se nos mais diversos graus ou formas e minou todo o tecido social, todas as zonas urbanas e rurais. Já não é só um fenómeno que atinge certas franjas sociais, certas camadas da população ou os chamados bairros problemáticos. Atinge toda a sociedade. É preciso inverter a dinâmica dos malfeitores que, aos poucos, vai conquistando mais e mais terreno".
HERNÂNI CARVALHO
Jornalista
"Mais do que o risco, ser polícia em Portugal é hoje uma profissão estranha. Se conseguir deter um criminoso já não é tarefa fácil, preencher os documentos respeitantes à sua detenção é uma tarefa quase ciclópica. Então se a identidade do indivíduo e a sua morada não puderem ser confirmados, ou se o detido for estrangeiro, só para saber se está de facto legal, é outro cabo de trabalhos. A ideia de que este serviço podia ser feito por civis, libertando os polícias para as funções de segurança pública para que de facto tiveram formação, é antiga, mas nunca passou do papel".

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O LADRÃO DE LIVROS EM SANTAREM


No próximo dia 4 de Junho, pelas 18 horas: A Fronteira do Caos Editores, A Câmara de Santarém e o Autor convidam Vossa Excelência para a apresentação pública do livro "O Ladrão de Livros", a ter lugar na Feira do Livro, no antigo ginásio do Seminário. A apresentação pública do livro está a cargo de Paulino Coelho da Rádio Renascença. Estão todos convidados.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

HUGO GIRÃO: SESSÃO DE AUTOGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO

A Fronteira do Caos Editores e o Autor convidam Vossa Excelência para a Sessão de Autógrafos do livro O Silêncio dos Teus Olhos a ter lugar no próximo dia 31 de Maio na Feira do Livro do Porto, pelas 18 horas, nos pavilhões A1-29 e A1-31 da Gradiva Publicações. Estão todos convidados.

terça-feira, 26 de maio de 2009

CONVITE SEGREDOS

A Fronteira do Caos Editores, o Plano B e o Autor convidam Vossa Excelência para a apresentação pública do livro “SEGREDOS”, a ter lugar no próximo dia 30 de Maio no espaço multi-disciplinar Plano B, na cidade do Porto, pelas 17 horas.
Com a Presença ao Vivo dos 4TETO
Estão todos convidados.
JOÃO PEDRO MARTINS nasceu em Vila Franca de Xira no ano de 1967. Abraçou cedo o jornalismo, tendo dado os primeiros passos na Imprensa Escrita e na Rádio com apenas 17 anos.
Fundou um jornal regional ribatejano (1996) e ajudou na criação da Antena 3 (1993) e RDP África (1996). Em 2003 publica o seu primeiro livro de ficção “As Portas ou a morte de um mito”, e em 2008 o romance “Céu Negro”. Este seu terceiro livro “Segredos” tem, entretanto, uma particularidade curiosa: foi o primeiro a começar a ser escrito. Teve, na realidade, um período de gestação de cerca de 15 anos. (Fronteira do Caos Editores, 2009).

terça-feira, 19 de maio de 2009

D. NUNO ÁLVARES PEREIRA, APRESENTAÇÃO PÚBLICA NA UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

A Fronteira do Caos Editores e a Universidade Portucalense convidam Vossa Excelência para a sessão pública do livro D. Nuno Álvares Pereira, O Condestável de Portugal, a ter lugar no próximo dia 23 de Maio pelas 11 horas, na sala 105 da Universidade Portucalense.
A apresentação pública será da responsabilidade da Professora Doutora Isabel Vaz Freitas.





segunda-feira, 18 de maio de 2009

CONVITE LADRÃO DE LIVROS

A Fronteira do Caos Editores, o Café Guarany e o autor convidam Vossa Excelência para a apresentação pública do livro O Ladrão de Livros a ter lugar no próximo dia 23 de Maio no Café Guarany, pelas 17 horas. A apresentação pública do livro está a cargo de Paulino Coelho da Rádio Renascença. Estão todos convidados.



quinta-feira, 14 de maio de 2009

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO

A Fronteira do Caos Editores e o Autor convidam Vossa Excelência para a sessão de autógrafos do livro O Ladrão de Livros da autoria de Carlos Barros, a ter lugar no próximo dia 17 de Maio, pelas 18 horas, na Feira do Livro de Lisboa.

domingo, 3 de maio de 2009

O TRIUNFO DAS MULHERES O LANÇAMENTO EM SESIMBRA

No passado dia 21 de Março teve lugar a Sessão de Lançamento do livro O Triunfo das Mulheres da autoria de Albano Sacramento Campos. A sessão teve lugar em Sesimbra, na Capela do Espírito Santo dos Mareantes, um local maravilhoso e contou com a organização da Câmara Municipal de Sesimbra. A apresentação pública do livro esteve a cargo da Dra. Felicia Costa, Vice-presidente da Câmara Municipal.

O Lançamento do Livro O Triunfo das Mulheres teve lugar na lindíssima capela do Espírito Santo dos Mareantes em Sesimbra, que como se pode comprovar é um espaço de grande dignidade.

Na mesa estiveram presentes, (da esquerda para a direita), a Vice-presidente da Camâra Municipal de Sesimbra, a Dra. Felicia Costa; o Presidente da Câmara, o Arq. Augusto Pólvora; o autor, Albano Sacramento Campos e o editor, Victor Raquel.

O espaço onde decorreu o evento estava repleto de familiares e amigos do autor. Destacamos igualmente a notável apresentação pública por parte da Dra. Felicia Costa que cativou todos os presentes com a sua interpretação do livro.

O autor durante a sessão de autógrafos.

Foi um momento muito especial e de grande significado. A Fronteira do Caos Editores agradece à Camara Municipal de Sesimbra o apoio incondicional e a primorosa organização que muito contribuiu para o sucesso do evento e que sem dúvida enriqueceu todos os presentes. A todos um grande bem-haja.

terça-feira, 28 de abril de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO SEGREDOS NA FNAC DO VASCO DA GAMA

No passado dia 25 de Abril, teve lugar, na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama, a Sessão de Lançamento do livro Segredos da autoria de João Pedro Martins. Foi um lançamento à João Pedro: contou com uma sala repleta de familiares e amigos e com várias surpresas que muito enriqueceram o evento. Para além da presença de Mário Contumélias, sobre quem recaiu a responsabilidade de fazer a apresentação pública do livro, estiveram presentes Sofia Nicholson e Marcelo Miranda, que abrilhantaram com a sua presença este momento muito especial.

Um detalhe da mesa, da direita para a esquerda: O editor, Victor Raquel, a actriz Sofia Nicholson, o professor universitário Mário Contumélias, também autor da Fronteira do Caos e o autor, João Pedro Martins.


A sessão de lançamento do livro Segredos foi extremamente original. Para além da notável apresentação pública feita por Mário Contumélias, que de facto cativou todos os presentes, contou igualmente com a participação da actriz Sofia Nicholson que presenteou a assistência com a leitura de excertos do livro. Os seus dotes declamatórios ficaram registados na memória de todos quantos a ouviram. Obrigado Sofia.

João Pedro Martins durante a sessão de autógrafos. Ao fundo Marcelo Miranda, músico brasileiro que se associou ao evento e interpretou diversas músicas, entre as quais um poema da autoria de João Pedro Martins. A Marcelo Miranda um grande bem-haja.

A Fronteira do Caos Editores agradece a todos quantos se associaram a mais esta notável iniciativa, em particular a Mário Contumélias, a Marcelo Miranda e à Sofia Nicholson, a simpatia e o carinho que colocaram neste momento, tornando-o dessa forma tão especial. Gostaríamos de deixar um sincero agradecimento à FNAC do Vasco da Gama pelo profissionalismo e competência na organização do evento. A todos, muito obrigado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

LANÇAMENTO DO LADRÃO DE LIVROS NA LIVRARIA ALÊTHEIA

No passado dia 25 de Abril teve lugar na Livraria Alêtheia a Sessão de Lançamento do mais recente livro da autoria de Carlos Barros, O Ladrão de Livros. A Fronteira do Caos Editores agradece a todos quantos a nós se associaram e que muito contribuiram para o sucesso do evento.


A apresentação pública revestiu-se de extrema originalidade. Foi uma conversa informal, como se de um programa de rádio se tratasse, facto esse que cativou a atenção dos convidados.


Estiveram presentes inúmeros familiares e amigos que encheram por completo o espaço desta lindíssima livraria.


Entre os convidados à esquerda, o editor e o autor, num momento de descontração.
Nem Só de Pão Vive o Homem

Um detalhe da mesa. Da esquerda para a direita, o editor, o autor, Carlos Barros e Paulino Coelho da Rádio Renascença, que fez a apresentação pública do livro.


O autor Carlos Barros durante a sessão de autógrafos.

A Fronteira do Caos agradece a todos quantos tornaram possível esta Sessão de Lançamento, em especial à Livraria Alêtheia pela competência e profissionalismo na organização do evento. Assim é fácil trabalhar. A todos um grande bem-haja.