O livro Os Arsenais Reais de Lisboa e do Porto 1800-1814 da autoria de Sérgio Veludo Coelho incide sobre a indústria militar nacional, representada nas suas maiores estruturas pelos Arsenais Reais do Exército, o de Lisboa e o do Porto. Pretendemos que este trabalho não fosse somente uma investigação em História, mas também fizesse propiciar uma abordagem no âmbito das memórias do Património Industrial...
Por outro lado, pretendeu-se levantar e analisar a realidade das estruturas industriais militares em situações de crise, o que ditou a sequência cronológica deste trabalho, tendo como objectivo construir uma imagem dos Arsenais nacionais perante os tremendos desafios da Guerra Peninsular, no período de 1807 a 1814, e tentar avaliar as suas capacidades de resposta. Apesar de balizarmos cronologicamente o trabalho para as datas atrás referidas, muita documentação remete para a Campanha de 1801, ou Guerra das Laranjas. A intenção de é perceber o efeito desta campanha sobre o Exército Português no ciclo que vai de 1802 a 1807, em que se inicia uma intenção de o reestruturar, oficialmente anunciada com a reorganização de 1806, mas bruscamente truncada com a 1ª Invasão Francesa, sob o comando de Junot. Este ciclo afectará também as questões materiais respeitantes ao material de guerra e à sua gestão pelos Arsenais Nacionais. Veremos como o Governo Português encetou esforços simultâneos de adquirir armamento, sobretudo ligeiro, no estrangeiro assim como teve intenções, não concretizadas, de modernizar tecnologicamente os Arsenais com novas fábricas de armas e com a contratação de pessoal estrangeiro.
Por outro lado, pretendeu-se levantar e analisar a realidade das estruturas industriais militares em situações de crise, o que ditou a sequência cronológica deste trabalho, tendo como objectivo construir uma imagem dos Arsenais nacionais perante os tremendos desafios da Guerra Peninsular, no período de 1807 a 1814, e tentar avaliar as suas capacidades de resposta. Apesar de balizarmos cronologicamente o trabalho para as datas atrás referidas, muita documentação remete para a Campanha de 1801, ou Guerra das Laranjas. A intenção de é perceber o efeito desta campanha sobre o Exército Português no ciclo que vai de 1802 a 1807, em que se inicia uma intenção de o reestruturar, oficialmente anunciada com a reorganização de 1806, mas bruscamente truncada com a 1ª Invasão Francesa, sob o comando de Junot. Este ciclo afectará também as questões materiais respeitantes ao material de guerra e à sua gestão pelos Arsenais Nacionais. Veremos como o Governo Português encetou esforços simultâneos de adquirir armamento, sobretudo ligeiro, no estrangeiro assim como teve intenções, não concretizadas, de modernizar tecnologicamente os Arsenais com novas fábricas de armas e com a contratação de pessoal estrangeiro.
Profusamente ilustrado com imagens a cores, de alta qualidade, o livro que agora damos à estampa é um valioso contributo para a compreensão de um periodo dramático da história de Portugal, e recebeu ex-aequo o Prémio Defesa Nacional. Boas Leituras!
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