"Pais e Mães, aonde ides, para onde levais os vossos filhos e por que caminho?", assim começa a discursar, em Paris, um sem-abrigo assumidamente moralista e muito dado a conselhos. Sebastian Goene é o nome deste invulgar personagem ficcionado pelos autores, que faz uma síntese muito pessoal de como deve ser entendida a educação à luz do que foi ensinado por grandes filósofos, desde Plutarco a Maimonides, passando por Herbart e Allan Bloom.
Dirigindo-se aos país e às mães, que são cidadãos do mundo global, independentemente do seu território de origem e da sua religião, Sebastian Goene ensina que não há crianças más, mas sim crianças bem ou mal educadas. O lar, a escola e a religião são, segundo ele, as grandes forças educadoras, e só através destas forças é possível os jovens obterem cultura, moralidade, utilidade social e polidez nas maneiras.
O mundo sem fronteiras e que a todos concede direitos iguais merece uma fraternidade polida, e não uma fraternidade tribal, porque onde não existir uma cultura intelectual, moral, de espírito e de cortesia, não é possível falar em liberdade e civilidade.
Um livro extremamente pertinente.
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